Metaverso

Realidades adicionais estão a caminho

Lucia Santaella 2019

A convergência daquilo que chamamos de mundo real com conteúdos simulados está conduzindo à emergência de novos ambientes: Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) que também respondem pelo nome de Realidade Mista, Realidade Híbrida, Realidade Estendida e Realidade Expandida. A nomenclatura não é novidade para os artistas tecnológicos que, desde o final do século passado, já realizavam experimentos dessa ordem, o que só vem, mais uma vez, comprovar que os artistas sempre tomam a dianteira em relação ao que virá.

Antecipações artísticas

No início dos anos 2000, Lev Manovich (apud Souza e Silva 2004, p. 282) chamava atenção para onde o uso artístico dos ambientes expandidos poderia levar.

O espaço aumentado pode ser pensado como o passo seguinte na trajetória de uma parede plana para um espaço 3D. Já há algumas décadas, os artistas lidam com todo o espaço da galeria; em vez de criarem um objeto que o observador deveria “olhar”, os artistas colocaram o observador “dentro” desse objeto. Hoje, junto com os museus, os artistas possuem um novo desafio: colocar o usuário dentro de um espaço preenchido com dados dinâmicos e contextuais, com os quais o usuário pode interagir.

De fato, embora estejam ainda dando seus primeiros passos rumo a sua popularização em uma indústria madura, a RV e a RA prometem se tornar corriqueiras em menos tempo do que imaginamos. Considera-se que o termo Realidade Virtual tenha sido criado por Jaron Lanier para se referir a ambientes de dados que, com a ajuda de acessórios como luvas e capacete, eram capazes de fornecer ao usuário um alto grau de vividez e imersão sensória total.

A ideia de imersão, usando estereoscopia, medição da direção dos olhos e outras tecnologias para criar a ilusão de estar dentro de uma cena gerada pelo computador é uma das fundações da RV. A ideia de navegar, criando o modelo computacional de uma molécula ou uma cidade e habilitar o usuário a se mover como se estivesse dentro delas, é o outro elemento fundante (Santaella, 2003, p. 192).

A RV pode assumir várias formas. São tecnologias que conectam o ser humano em um circuito cibernético ao colocar o sistema sensório humano em um círculo direto de feedback com os bancos de dados de um computador. A RV quebra a barreira da tela, abrindo o espaço multidimensional à habitação cognitiva e sensória do usuário. Com a RV, nós não vemos meramente bancos de dados. Nós nos sentamos neles, ou observamos o rio com seu fluxo de informação; ou até podemos nadar no rio (Hayles 1993, p. 174).

Metaverse bull market

Sara Fischer, author of Media Trends

Updated 14 hours ago –

The promise of a “metaverse” is being used by companies across entertainment, tech and gaming to lure developers and excite investors.

Why it matters: While each company defines metaverse differently, the broad concept of bringing people together in a virtual interactive world seems to have taken over the chatter in Hollywood and Silicon Valley.

By the numbers: The word “metaverse has been mentioned 128 times so far this year during investor presentations, compared to just 7 times last year, according to data from corporate research company Sentieo.

  • The terms “AR or VR” were mentioned 991 times year-to-date, which is on pace with 2020 mentions, but nearly double the 547 mentions in 2015. 
  • Blockchain buzzwords began blowing up on earnings calls a few years ago.

Driving the news: Disney on Thursday shocked Wall Street by telling investors it hopes to connect consumers via “our own Disney metaverse.”

The metaverse is the next venue for body dysmorphia online

Some people are excited to see realistic avatars that look like them. Others worry it might make body image issues even worse

Tanya Basuarchive – November 16, 2021

In Facebook’s vision of the metaverse, we will all interact in a mashup of the digital and physical worlds. Digital representations of ourselves will eat, talk, date, shop, and more. That’s the picture Mark Zuckerberg painted as he rebranded his company Meta a couple of weeks ago.

The Facebook founder’s typically awkward presentation used a cartoon avatar of himself doing things like scuba diving or conducting meetings. But Zuckerberg ultimately expects the metaverse to include lifelike avatars whose features would be much more realistic, and which would engage in many of the same activities we do in the real world—just digitally.

“The goal here is to have both realistic and stylized avatars that create a deep feeling that we’re present with people,” Zuckerberg said at the rebranding.

Facebook’s ‘meta-existential’ pivot for survival

Jacob Mullins -3•November 7, 2021

Facebook is in the fight for its life, but it won’t be the regulatory pressure that will kill it. Zuckerberg is leaning heavily on “metaverse” as a lifeboat to save a declining user base. He has long known that the future of Facebook is rooted in owning a major hardware platform.

Facebook’s brand pivot to “Meta” last week week is the third inning of a multibillion dollar game of balance sheet roulette. Let’s see if consumers adopt and make it a reality — all of Meta/Facebook is at stake.

As an investor in VR and AR since 2016, I find it cautiously encouraging to hear all the talk of “metaverse” on trending business channels today. Could this really be the time for VR?

Estética, ética e políticas universais: os desafios da promoção da cidadania no metaverso. Entrevista especial com Francisco Pimenta

Segundo o pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora, o principal desafio dos movimentos que atuam no metaverso “é a elaboração de novas formas de condutas estéticas, éticas e políticas com valores universais”

Patricia Fachin | 25 Agosto 2021

Antes de a ideia de “metaverso” entrar na linguagem corrente, o ambiente virtual e tridimensional que simulava a vida real e social do ser humano por meio da interação entre avatares, o Second Life, nasceu, tornou-se um “boom” na internet e desapareceu, porque, segundo Francisco Pimenta, ele “surgiu num período em que muitas dessas tecnologias ainda estavam no início de seu desenvolvimento e por isso, dentre outros motivos, não prosperou”.

Mas hoje, uma década depois, em que o metaverso ganha destaque inclusive entre as crianças que vivem no ambiente virtual do game Roblox, a própria “ideia de metaverso constitui um campo complexo de possibilidades, realizações concretas e pensamentos tecnológicos. Em termos científicos, abrange diversas áreas, em especial, é claro, a computação e várias de suas subáreas, entre elas a Realidade Virtual, que cria mundos à parte, e a Realidade Aumentada, que se integra e recria nosso ambiente cotidiano”, explica o pesquisador.

Pioneiros do metaverso não se impressionam com reformulação da marca do Facebook

Para eles, Mark Zuckerberg está “essencialmente tentando criar o que muitos de nós construímos há anos”

Reuters 01 Nov 2021 

Os primeiros a adotar os universos virtuais conhecidos como metaverso criticaram a reformulação da marca do Facebook como uma tentativa de capitalizar o burburinho crescente sobre um conceito que ele não criou.

“Eles estão essencialmente tentando criar o que muitos de nós construímos há anos, e reformulá-lo como seu”, disse Ryan Kappel, um americano que por mais de dois anos organizou encontros em diferentes metaversos.

The Metaverse Is Bad

It is not a world in a headset but a fantasy of power

By Ian Bogost OCTOBER 21, 2021

In science fiction, the end of the world is a tidy affair. Climate collapse or an alien invasion drives humanity to flee on cosmic arks, or live inside a simulation. Real-life apocalypse is more ambiguous. It happens slowly, and there’s no way of knowing when the Earth is really doomed. To depart our world, under these conditions, is the same as giving up on it.

And yet, some of your wealthiest fellow earthlings would like to do exactly that. Elon Musk, Jeff Bezos, and other purveyors of private space travel imagine a celestial paradise where we can thrive as a “multiplanet species.” That’s the dream of films such as Interstellar and Wall-E. Now comes news that Mark Zuckerberg has embraced the premise of The Matrix, that we can plug ourselves into a big computer and persist as flesh husks while reality decays around us. According to a report this week from The Verge, the Facebook chief may soon rebrand his company to mark its change in focus from social media to “the metaverse.” [Update: He’s gone ahead and done it! One week after this piece was first published, Zuckerberg announced that the company will now be known as “Meta.”]

CRIADOR DO TERMO “METAVERSO” DIZ NÃO TER NADA A VER COM O METAVERSO DO FACEBOOK

Pelo Twitter, Neal Stephenson disse que não há qualquer colaboração com o Facebook

Rodrigo Ghedin 01/11/2021

Em 1992, Neal Stephenson cunhou o termo “metaverso” em seu romance Snow Crash. Quase três décadas depois, a palavra virou a nova obsessão do Facebook, o que obrigou o escritor a se posicionar.

No Twitter, Neal escreveu:

“UMA VEZ QUE PARECE HAVER UMA CONFUSÃO CRESCENTE ACERCA DISSO: EU NÃO TENHO NADA A VER COM O QUE QUER QUE O FB [FACEBOOK] ESTEJA FAZENDO RELACIONADO AO METAVERSO, ALÉM DO FATO ÓBVIO DE QUE ELES ESTÃO USANDO UM TERMO QUE EU CUNHEI EM SNOW CRASH. NÃO HOUVE QUALQUER COMUNICAÇÃO ENTRE MIM E O FB E NENHUMA RELAÇÃO COMERCIAL.”

O metaverso de Snow Crash é um ambiente viciante, violento, que libera os piores impulsos das pessoas, mas ao mesmo tempo é um entretenimento barato e a base da economia de um país devastado pela pobreza e violência, controlado por empresas. Tipo o filme “Ready Player One“, de Steven Spilberg.

Não é à toa que o Facebook não procurou Neal para promover o seu metaverso.

Via @nealstephenson/Twitter (em inglês).


Facebook’s metaverse shift smacks of desperation

By Mathew IngramNOVEMBER 4, 2021

TWO WEEKS AGO, Alex Heath of The Verge reported that the company then known as Facebook was planning to rename itself. An anonymous source told Heath that the new name was intended to direct attention away from the company’s existing services (including WhatsApp, Instagram, and the social network itself) and toward its embrace of “the metaverse.” Ten days later at Connect, an annual conference the company hosts for developers, Mark Zuckerberg, Facebook’s CEO, said the company would henceforth be known as Meta. The change was necessary “to reflect who we are and what we hope to build,” Zuckerberg said. He added his hope that Meta would eventually be “seen as a metaverse company.”

What Zuckerberg didn’t make clear, in his comments at the conference or in the “founder’s letter” he published announcing the name change, is exactly what it means to be “a metaverse company.” The metaverse, Zuckerberg says, is “an embodied internet where you’re in the experience, not just looking at it.” In this fabricated world he describes, users will be able to do “almost anything you can imagine—get together with friends and family, work, learn, play, shop, create—as well as completely new experiences.” A video presentation shows Zuckerberg walking through a virtual house with a fireplace and a view of the digital mountains, choosing what clothes his avatar should wear with a wave of his hand, fencing with a partner who is located elsewhere, and attending a virtual meeting that includes a large red robot.

El metaverso o la metadona: Byung-Chul Han contra Mark Zuckerberg

El filósofo surcoreano acaba de publicar ‘No-cosas’, un ensayo en el que lamenta la desaparición de los objetos en favor de lo digital, mientras que el jefe de Facebook quiere que vivamos en una realidad paralela y virtual porque «es bueno para el medioambiente»

Bruno Pardo Porto Actualizado 03/11/2021

a lógica simplifica las cosas, no como la estadística, que miente más que un diputado. Por ejemplo: en esta vida puedes ser un hipopótamo o un no-hipopótamo, no hay más opciones. Parece estúpido, pero el truco se utiliza cada vez más. Ahora hay quien define su postura política como no-izquierda, una suerte de ni confirmo ni desmiento actualizado. De la misma forma, sostiene Byung-Chul Han, que es algo así como el Murakami de los filósofos, existen cosas y no-cosas, y últimamente las segundas van ganando la batalla. En otras palabras: el mundo se vacía de objetos y se llena de informaciones, de mensajes, de ruido digital. Perdemos materia y ganamos levedad. ¿Qué significa eso? No está claro, pero el artista Salvatore Garau se está forrando con sus esculturas invisibles. La última se vendió por 28.000 euros.

Para o Facebook, o que significa se tornar Meta?

Nesta semana, o CEO Mark Zuckerberg do Facebook conduziu uma apresentação para anunciar que, a partir de agora, o nome da empresa passaria a ser Meta. A mudança de foco indica o futuro da companhia

29/10/2021 Por Denis Pacheco

No Vale do Silício, um bom mantra pode ser o começo de uma trajetória meteórica. Entretanto, quando o sucesso é alcançado em escala planetária, escapar daquela primeira intenção torna-se quase impossível.

Se o Google, fundamentado na ideia de “não ser mau”, sofre para organizar a informação do mundo sem ser afetado pelos vieses inconscientes de seus gestores e programadores, a Apple, que tem como principal norteador o mantra “pense diferente”, depois de se transformar em uma das empresas mais ricas do mundo, atualmente se apoia em versões só discretamente diferentes dos seus produtos mais vendidos.

Microsoft Teams enters the metaverse race with 3D avatars and immersive meetings

Microsoft and Meta are on a collision course for metaverse competition

By Tom Warren  on November 2, 2021

Microsoft is entering the race to build a metaverse inside Teams, just days after Facebook rebranded to Meta in a push to build virtual spaces for both consumers and businesses. Microsoft is bringing Mesh, a collaborative platform for virtual experiences, directly into Microsoft Teams next year. It’s part of a big effort to combine the company’s mixed reality and HoloLens work with meetings and video calls that anyone can participate in thanks to animated avatars.

Metaverse, Mars, meditation retreats: billionaires want to escape the world they ruined

Sam Wolfson

Zuckerberg wants us to all turn our attention to a land of make-believe to distract from his PR disaster while Bezos and Musk are obsessed with leaving the planet

‘His examples of how this might work had all the cultural awareness of a Kendall Roy social media strategy.’
‘His examples of how this might work had all the cultural awareness of a Kendall Roy social media strategy.’ Photograph: Facebook/Reuters

Fri 29 Oct 2021

n Thursday Facebook announced a groundbreaking and innovative new distraction from their PR disaster. As journalists continue to pore over thousands of leaked documents that show the company is fully aware that it is degrading democratic societies, Mark Zuckerberg announced that Facebook is changing its name to Meta, has a new logo that looks like a Na’vi bending over, and is going to pivot from spreading vaccine disinformation to creating a super-lame version of Second Life.


Empresas de tecnologia correm para desenvolver o “metaverso”

Antes da nova estratégia anunciada pelo Facebook, dezenas de empresas já estavam criando software e hardware que serão usados para ativar este metaverso no futuro

Reuters 01/11/2021

O Facebook mudou seu nome na semana passada para Meta Platforms para sinalizar seu foco no chamado “metaverso”, um ambiente de interação virtual com recursos de realidade virtual e aumentada, que acredita ser o sucessor da internet atual.

Mas bem antes da apresentação da nova estratégia anunciada pelo presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, dezenas de empresas já estavam criando software e hardware que serão usados para ativar este metaverso no futuro.

Conheça 4 tecnologias que vão bombar com o metaverso do Facebook

A nova marca Meta, que surge a partir do investimento da empresa de Mark Zuckerberg em um ecossistema virtual, sinaliza a expansão de um mercado bilionário

Luiz Gustavo Pacete – 29 out. 2021

Após algumas semanas de expectativa, Mark Zuckerberg oficializou, na tarde desta quinta-feira, 28, a criação da Meta, novo nome da marca institucional do Facebook. A mudança ocorre no momento em que a plataforma vem investindo no conceito de metaverso. Somente na Europa, por exemplo, serão contratados 10 mil profissionais para o desenvolvimento de tecnologia relacionada. Durante o anúncio de resultados do terceiro trimestre, no início da semana, a empresa confirmou investimentos de US$ 10 bilhões na criação de seu próprio metaverso.

Mas além do conceito que vem sendo abordado nas últimas semanas, onde estão as oportunidades de negócios? E quais tipos de tecnologias podem culminar no surgimento de startups ou demandar aquelas já existentes? Segundo a IHS Markit, o mercado global de realidade virtual e aumentada deve ultrapassar US$ 100 bilhões em 2022. Considerando que ele é apenas uma parte desse ecossistema, existem muito mais recursos na mesa. “Neste momento, Meta está ligada a um produto em especial, que é nossa aposta no metaverso, mas, aos poucos, esperamos ser vistos como uma empresa com foco em várias soluções desse universo”, disse Zuckerberg.

Everything Facebook revealed about the Metaverse in 11 minutes

At Facebook Connect, Mark Zuckerberg revealed a new company name, Meta, plus new VR and AR technologies the company is developing for the future.


Metaverse, Mars, meditation retreats: billionaires want to escape the world they ruined

Sam Wolfson –  29 Oct 2021

Zuckerberg wants us to all turn our attention to a land of make-believe to distract from his PR disaster while Bezos and Musk are obsessed with leaving the planet

On Thursday Facebook announced a groundbreaking and innovative new distraction from their PR disaster. As journalists continue to pore over thousands of leaked documents that show the company is fully aware that it is degrading democratic societies, Mark Zuckerberg announced that Facebook is changing its name to Meta, has a new logo that looks like a Na’vi bending over, and is going to pivot from spreading vaccine disinformation to creating a super-lame version of Second Life.

Mark Zuckerberg gives his keynote speech about the launch of Meta

Zuckerberg promised that in the future we would all work, play and “organise surprise birthday parties” as avatars in Facebook’s virtual-reality “Metaverse”. His examples of how this might work had all the cultural awareness of a Kendall Roy social media strategy.

The metaverse could actually help people

It sounds like—and often is—a dumb catchphrase used by the tech elite. But the metaverse has real potential to change how we think about pain management, grieving, and systemic prejudice.

  • John David N. Dionisio – October 27, 2021
  • The first person to write about the “metaverse” was Neal Stephenson in his 1992 novel Snow Crash, but the concept of alternative electronic realms, including the “cyberspace” of William Gibson’s 1984 novel Neuromancer, was already well established. In contrast to what we typically think of as the internet, a metaverse is a 3D immersive environment shared by multiple users, in which you can interact with others via avatars. A metaverse can, with the support of the right technology, feel like real life, with all the usual elements of work, play, trade, friendship, love—a world of its own.

Metaverso: entre a possibilidade de uma existência estendida e a escravidão algorítmica. Entrevista especial com Rafael Zanatta

Pesquisador traz a conceituação do metaverso, novo horizonte da Internet, e fala das possibilidades e limites que esta nova tecnologia deve trazer para a convivência humana nos ambientes físicos e digitais

Por: Ricardo Machado | 20 Outubro 2021

A palavra “metaverso” tem voltado ao vocabulário atual, sobretudo após o salto na comunicação por videochamadas e do trabalho remoto em decorrência da pandemia da Covid-19. No mercado internacional, o termo vem à baila com os anúncios de investimento do Facebook e da Microsoft na tecnologia. Para explicar melhor o que é o metaverso e quais são suas implicações sociais, o professor e pesquisador Rafael Zanatta concedeu a entrevista por e-mail ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

“O conceito de metaverso é novo e pode ser definido como uma ideia de um universo digital compartilhado na nuvem, mesclando os elementos fisicamente presentes, por Realidade Aumentada, com espaços virtuais. Trata-se de algo distinto da Realidade Aumentada, no sentido que opera em camadas incrementais ao mundo físico”, explica Zanatta. “Ela possui três características fundamentais. Ela é imersiva, colaborativa e interativa”, complementa.


Avatar ‘feliz’ e computador real: como é trabalhar no metaverso do Facebook

Pedro Markun e Paulo Markun

17/10/2021

A pandemia popularizou o uso de ferramentas de comunicação e o trabalho a distância. Zoom, Google Meets e Microsoft Teams ampliaram seu alcance e quem conseguiu continuar trabalhando em home office passou horas e horas nessas plataformas, a ponto de surgir uma disfunção —a síndrome de burnout, ou o esgotamento por excesso de trabalho— provocada pela atenção dispensadas a seguidas videoconferências.

Mas há uma etapa superior dessa conexão, que nós resolvemos conhecer de perto: o Horizon Workrooms do Facebook, uma plataforma de conexão que acaba de completar cinco anos e já é utilizada por sete milhões de funcionários, em centenas de empresas.

A diferença entre a ferramenta criada pelo pessoal de Mark Zuckberg e as outras é que aquela permite o uso do Oculus Quest 2, de realidade virtual. E isso faz toda a diferença.

Não é exatamente intuitivo o acesso ao Workrooms por esse caminho, entre outras coisas, porque demanda alternar comandos no Oculus e no computador, baixar programas neste, anotar código naquele, “construir” uma mesa de trabalho virtual alinhada com a nossa escrivaninha real, permitir o acesso à tela e teclado do computador e nem todos os teclados são aceitos.


The Meta – an opportunity for avatars to see (yes!) Trust & Safety and for Facebook to reinvent it?

Published on 28 de outubro de 2021

carolina C. Child Sexual Abuse Material (CSAM) Independent Researcher | CSAM Compliance | Attorney-at-Law | Dark Web Consultant

When one first enters the Dark Web, the simplicity of the codding structure behind what is said to be one of the greatest Law Enforcement challenges of the next century seems quite impressive. Things look, indeed, pretty archaic – even though a more ‘complex’ codding has already started to dominate those places. After all, the magic of the Dark Web was, indeed, in its infrastructure – why lose time with the graphics, so?

As the Dark Web, the power of the metaverse is in its infrastructure. Who dominates the infrastructure dominates, so, whatever is put inside that. What is the metaverse? Above all, an infrastructure. Only, that it is meant to be more graphic, much more: the day that the online experience becomes a video game, news feed and other forum-based things will look as archaic as the criminal forums inside the Dark Web look. But the metaverse has also a space for archaically design web pages – so as the Dark Web.


Metaverso: Facebook pode ser toda a internet com novo nome?

Carlos Affonso – 29/10/2021

Empresas mudam de marca por vários motivos. A marca original pode ter ficado velha, associada com algum evento desagradável ou se confundido com um produto em especial. As três razões ajudam a explicar a transformação de Facebook em Meta, conforme anunciado hoje pelo seu diretor-executivo Mark Zuckerberg. O setor de tecnologia, e em especial o de aplicações de Internet, é marcado pela busca incessante por inovação. Todo mundo quer ser a nova sensação, o novo app que cresce exponencialmente, mesmo que muitos nem saibam ao certo para que ele serve. A ascensão e queda do ClubHouse não nos deixa mentir.


Metaverso, a revolução da internet


03 Agosto 2021

Guardem esta palavra: metaverso. De agora em diante, no mundo digital, vocês a encontrarão com cada vez mais frequência. Na realidade, muitos de vocês já a encontraram há cerca de 30 anos. Ou seja, quando o termo foi cunhado por Neal Stephenson no romance de ficção científica “Snow Crash”, de 1992.

A reportagem é de Gigio Rancilio, publicada por Avvenire, 30-07-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Naquele livro, o metaverso era descrito como uma espécie de realidade virtual da internet, em que as pessoas eram representadas em três dimensões por meio de imagens escolhidas por elas (os chamados avatares). No metaverso, cada um podia realizar todas as coisas em 3D: escritórios, casas, clubes, discotecas, lojas, resorts etc.

Se, neste ponto, algum de vocês pensou no Second Life, prova que tem uma boa memória. Onze anos depois do romance de Neal Stephenson, de fato, foi lançada a plataforma Second Life, que lembrava o metaverso em muitos aspectos. Foram necessários alguns anos, mas ela obteve um discreto sucesso, conquistando várias empresas de prestígio e até universidades que nela abriram sedes virtuais. Depois, os usuários, por mil razões, se cansaram, e aquele mundo virtual que prometia maravilhas e gerava questionamentos saiu de moda e entrou em crise.


Estética, ética e políticas universais: os desafios da promoção da cidadania no metaverso. Entrevista especial com Francisco Pimenta

Por: Patricia Fachin | 25 Agosto 2021

Antes de a ideia de “metaverso” entrar na linguagem corrente, o ambiente virtual e tridimensional que simulava a vida real e social do ser humano por meio da interação entre avatares, o Second Life, nasceu, tornou-se um “boom” na internet e desapareceu, porque, segundo Francisco Pimenta, ele “surgiu num período em que muitas dessas tecnologias ainda estavam no início de seu desenvolvimento e por isso, dentre outros motivos, não prosperou”.

Mas hoje, uma década depois, em que o metaverso ganha destaque inclusive entre as crianças que vivem no ambiente virtual do game Roblox, a própria “ideia de metaverso constitui um campo complexo de possibilidades, realizações concretas e pensamentos tecnológicos. Em termos científicos, abrange diversas áreas, em especial, é claro, a computação e várias de suas subáreas, entre elas a Realidade Virtual, que cria mundos à parte, e a Realidade Aumentada, que se integra e recria nosso ambiente cotidiano”, explica o pesquisador.

Na entrevista a seguir, concedida por e-mail ao Instituto Humanitas Unisinos – IHUFrancisco Pimenta esclarece que o metaverso é um “conceito extremamente rico que pode ser abordado de diferentes perspectivas”. Ele o analisa a partir das obras do lógico norte-americano Charles Peirce e assegura que “a tendência de os processos de representação sígnica reproduzirem, cada vez mais, o mundo natural e criarem universos imersivos híbridos com os ambientes vividos é um movimento irreversível”.


Entenda o que é Metaverso, a realidade do futuro

Leandro Kovacs
19/10/2021

O universo de metadados

Bem-vindo ao Metaverso, o local onde realidades digitais alternativas interagem com pessoas trabalhando, se divertindo e socializando. Podemos chamá-lo de Metaverso — mundo do espelho, aquilo que está por trás do véu da realidade — AR CloudMagicverse, Internet espacial ou Live Maps, mas uma coisa é certa, está chegando e pode ser um grande negócio.

O conceito já existe, mas as limitações de aplicabilidade ainda são grandes. Tirando todo o hype dos fãs do universo Cyberpunk, a realidade pode estar mais próxima de dados auxiliares.

Um conceito criado na ficção científica?

Toda a nossa tecnologia um dia foi chamada de ficção científica, então essa definição é correta. Neal Stephenson criou o termo “Metaverso” em seu romance de 1992, Snow Crash, onde se referia a um mundo virtual 3D habitado por avatares de pessoas reais.


O que é metaverso? Facebook, apps em blockchain e o futuro da Internet

A aposta do Facebook é um sonho antigo que pode virar realidade após avanços tecnológicos, mas deve disputar terreno com o setor cripto

Paulo Alves 30 out 2021

A Facebook Inc., controladora de Facebook, Instagram, WhatsApp e outras empresas, pegou muitos de surpresa ao anunciar, na quinta-feira (28), que estaria mudando seu nome para Meta. Mas, quem estava olhando um pouco mais de perto não ficou tão impressionado assim.

Além de um rumor sobre a repaginação da marca que começou a circular dias antes, o conceito de metaverso ao qual o novo nome faz referência não é novidade. O interesse da empresa de Mark Zuckerberg por este tema não é segredo há algum tempo, especialmente desde que ela adquiriu a Oculus, criadora do headset de realidade virtual Oculus Rift, atual Oculus Quest, em 2014.


Why do companies rebrand themselves?

Usually, to give consumers a fresh impression. Easier said than done

Oct 29th 2021

OF ALL THE things a company wants itself compared with, cancer is far down the list. But that’s what Facebook got from Alexandria Ocasio-Cortez, a far-left congresswoman, after rebranding itself as Meta: “Meta as in ‘we are a cancer to democracy metastasising into a global surveillance and propaganda machine’”, she tweeted. Facebook is hardly the first company to rebrand. Why do they do it?

Sometimes rebrands follow mergers: neither firm wants to appear the lesser, so a new name is hatched. Sometimes they signal a broadening of ambition, as when France Télécom became Orange and began expanding outside its home market. Google metamorphosed into Alphabet after venturing beyond search into sexier realms, such as autonomous driving and surgical robots. Facebook’s rebrand seems similarly inspired. In a video in which he appeared almost lifelike, Mark Zuckerberg, Meta’s chief executive, said the name was meant to reflect that the firm’s chief reason for being is now to build products for the “metaverse”, a networked virtual reality. And beyond its namesake social-media platform, the firm owns other apps, including Instagram and WhatsApp, and hardware brands, such as Oculus. The new umbrella name resolves that “inherent awkwardness”, said Mr Zuckerberg (its subsidiary products will keep their names).


Sobre mim

A palavra “meta” vem do grego e significa algo como “além”.

Uma pista inicial do que é o metaverso é a realidade virtual, mas especialistas da área dizem que ele é na verdade muito mais do que isso. Muitos apostam que ele é o próprio futuro da internet.

É como se o a realidade virtual fosse para o metaverso o que os celulares tijolões dos anos 1980 representam hoje perto dos smartphones.

Em vez de precisar estar em frente a um computador ou celular para se conectar, as pessoas em um metaverso podem usar uma espécie de fone de ouvido para mergulharem em todo tipo de ambiente virtual — desde shows, confraternizações com amigos e parentes e reuniões de trabalho.

Nesse mundo digital, cada usuário teria um avatar pra chamar de seu, um “bonequinho” que seria uma representação de si mesmo.

Essas possibilidades foram abertas graças a avanços tecnológicos como a conexão 5G, que permite uma conectividade melhor, mais consistente e móvel.

Não é só o Facebook que está apostando nesse futuro. A Epic Games, desenvolvedora do jogo Fortnite, um fenômeno mundial, levantou US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos em abril para bancar “sua visão de longo prazo para o metaverso”. O diretor da empresa, Tim Sweeney, é um entusiasta do metaverso.

O mundo dos games já tem dado passos e pistas sobre o que pode ser o metaverso, criando universos interativos que são como um rascunho deste futuro. BBC


Metaverso: Interação e Comunicação em Mundos Virtuais

Itamar de Carvalho Pereira – Universidade de Brasília – Dissertação – 2009

Metaverso

CARTA DO FUNDADOR, 2021

Estamos no início do próximo capítulo para a internet, e é o próximo capítulo para a nossa empresa também.

Nas últimas décadas, a tecnologia deu às pessoas o poder de se conectar e se expressar de forma mais natural. Quando comecei o Facebook, digitávamos principalmente texto em sites. Quando conseguimos telefones com câmeras, a internet ficou mais visual e móvel. À medida que as conexões se tornaram mais rápidas, o vídeo se tornou uma forma mais rica de compartilhar experiências. Passámos do desktop para a web para o telemóvel; do texto para as fotos para o vídeo. Mas isto não é o fim da linha.

A próxima plataforma será ainda mais imersiva — uma internet encarnada onde você está na experiência, não apenas olhando para ela. Chamamos a isto o metaverso, e ele vai tocar em todos os produtos que construímos.

A qualidade definidora do metaverso será um sentimento de presença — como se estivesses ali com outra pessoa ou noutro lugar. Sentir-se verdadeiramente presente com outra pessoa é o sonho final da tecnologia social. É por isso que estamos focados em construir isto.

No metaverso, você será capaz de fazer quase tudo o que possa imaginar — reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, comprar, criar — bem como experiências completamente novas que não se encaixam na forma como pensamos sobre computadores ou telefones hoje y. Fizemos um filme que explora como você poderia usar o metaverso um dia.

Neste futuro, poderá teletransportar-se instantaneamente como um holograma para estar no escritório sem viagem, num concerto com amigos, ou na sala de estar dos seus pais para colocar a conversa em dia. Isto vai abrir mais oportunidades, não importa onde vives. Poderás gastar mais tempo naquilo que te importa, reduzir o tempo no trânsito e reduzir a tua pegada de carbono.

Pense em quantas coisas físicas você tem hoje que poderiam ser apenas hologramas no futuro. Sua TV, sua configuração de trabalho perfeita com vários monitores, seus jogos de tabuleiro e muito mais — em vez de coisas físicas montadas em fábricas, serão hologramas projetados por criadores de todo o mundo.

Você passará por essas experiências em diferentes dispositivos — óculos de realidade aumentada para se manter presente no mundo físico, realidade virtual para estar totalmente imersa e telefones e computadores para saltar das plataformas existentes. Isto não se trata de gastar mais tempo nos ecrãs, mas sim de tornar o tempo que já passamos melhor.

NOSSO PAPEL E RESPONSABILIDADE

O metaverso não será criado por uma empresa. Será construído por criadores de conteúdo e desenvolvedores que criam novas experiências e itens digitais que são interoperáveis e desbloqueiam uma economia criativa massivamente maior do que aquela limitada pelas plataformas de hoje e suas políticas.

Nosso papel nesta jornada é acelerar o desenvolvimento das tecnologias fundamentais, plataformas sociais e ferramentas criativas para dar vida ao metaverso, e tecer essas tecnologias através de nossos aplicativos de redes sociais. Acreditamos que o metaverso pode permitir melhores experiências sociais do que qualquer coisa que existe hoje, e dedicaremos nossa energia para ajudar a alcançar seu potencial.

Como escrevi na carta do nosso fundador original: “não construímos serviços para ganhar dinheiro; ganhamos dinheiro para construir melhores serviços. “

Esta abordagem serviu-nos bem. Construímos o nosso negócio para apoiar investimentos muito grandes e a longo prazo para construir melhores serviços, e é isso que planeamos fazer aqui.

Os últimos cinco anos foram humildes para mim e para a nossa empresa de muitas maneiras. Uma das principais lições que aprendi é que construir produtos que as pessoas adoram não é o suficiente.

Ganhei mais apreço que a história da internet não é simples. Cada capítulo traz novas vozes e novas ideias, mas também novos desafios, riscos e perturbações de interesses estabelecidos. Precisamos trabalhar juntos, desde o início, para dar vida à melhor versão possível deste futuro.

Privacidade e segurança precisam de ser incorporadas no metaverso desde o primeiro dia. Assim como padrões abertos e interoperabilidade. Isto vai exigir não apenas um novo trabalho técnico — como apoiar projetos de criptografia e NFT na comunidade — mas também novas formas de governança. Acima de tudo, precisamos de ajudar a construir ecossistemas para que mais pessoas tenham uma participação no futuro e possam beneficiar não apenas como consumidores, mas como criadores de conteúdo.

Este período também tem sido humilde porque, por mais grande que somos uma empresa, também aprendemos o que é construir noutras plataformas. Viver sob as suas regras moldou profundamente as minhas opiniões sobre a indústria tecnológica. Cheguei a acreditar que a falta de escolha para os consumidores e as taxas alta para os desenvolvedores estão sufocando a inovação e segurando a economia da internet.

Tentámos tomar uma abordagem diferente. Queremos que os nossos serviços sejam acessíveis ao maior número possível de pessoas, o que significa trabalhar para que eles custem menos, não mais. Nossos aplicativos móveis são gratuitos. Nosso modelo de anúncios foi projetado para fornecer às empresas os preços mais baixos. Nossas ferramentas de comércio estão disponíveis a preço de custo ou com taxas modestas. Como resultado, bilhões de pessoas adoram os nossos serviços e centenas de milhões de empresas dependem das nossas ferramentas.

Essa é a abordagem que queremos trazer para ajudar a construir o metaverso. Planeamos vender nossos dispositivos a preço de custo ou subsidiados para disponibilizá-los a mais pessoas. Continuaremos a apoiar side-loading e streaming a partir de PCs para que as pessoas tenham escolha, em vez de forçá-las a utilizar a Loja Quest para encontrar apps ou alcançar clientes. E vamos procurar oferecer serviços de desenvolvedores e criadores de conteúdo com taxas baixas no maior número possível de casos para que possamos maximizar a economia criativa geral. Temos de nos certificar de que não perdemos muito dinheiro pelo caminho.

Nossa esperança é que dentro da próxima década, o metaverso alcance um bilhão de pessoas, acolha centenas de bilhões de dólares de comércio digital e apoie empregos para milhões de criadores e desenvolvedores.

QUEM SOMOS

Enquanto embarcamos neste próximo capítulo, pensei muito sobre o que isto significa para a nossa empresa e a nossa identidade.

Somos uma empresa focada em conectar pessoas. Embora a maioria das empresas de tecnologia se concentre na forma como as pessoas interagem com a tecnologia, nós sempre nos focamos em construir tecnologia para que as pessoas possam interagir umas com as outras.

Hoje somos vistos como uma empresa de redes sociais. O Facebook é um dos produtos tecnológicos mais usados na história do mundo. É uma marca icônica de mídia social.

Criar aplicativos sociais sempre será importante para nós, e há muito mais para construir. Mas, cada vez mais, não é tudo o que fazemos. No nosso DNA, construímos tecnologia para unir as pessoas. O metaverso é a próxima fronteira em conectar pessoas, tal como a rede social era quando começámos.

Neste momento a nossa marca está tão ligada a um produto que não pode representar tudo o que estamos a fazer hoje, quanto mais no futuro. Ao longo do tempo, espero que sejamos vistos como uma empresa metaverso, e quero ancorar o nosso trabalho e a nossa identidade naquilo que estamos a construir.

Acabamos de anunciar que estamos fazendo uma mudança fundamental na nossa empresa. Estamos agora a analisar e a informar o nosso negócio como dois segmentos diferentes: um para a nossa família de apps e outro para o nosso trabalho em plataformas futuras. Nosso trabalho no metaverso não é apenas um desses segmentos. O metaverso engloba tanto as experiências sociais quanto a tecnologia futura. À medida que ampliamos nossa visão, é hora de adotarmos uma nova marca.

Para refletir quem somos e o futuro que esperamos construir, tenho orgulho de compartilhar que nossa empresa agora é Meta.

Nossa missão continua a mesma — ainda é sobre unir pessoas. Nossos aplicativos e suas marcas também não estão mudando. Ainda somos a empresa que projeta tecnologia perto das pessoas.

Mas todos os nossos produtos, incluindo as nossas aplicações, agora partilham uma nova visão: ajudar a dar vida ao metaverso. E agora temos um nome que reflete a amplitude do que fazemos.

A partir de agora, seremos primeiro metaverso, não primeiro no Facebook. Isso significa que, com o tempo, você não precisará de uma conta do Facebook para usar nossos outros serviços. À medida que a nossa nova marca começa a aparecer nos nossos produtos, espero que as pessoas de todo o mundo venham a conhecer a marca Meta e o futuro que defendemos.

Costumava estudar Clássicos, e a palavra “meta” vem da palavra grega que significa “além”. Para mim, simboliza que há sempre mais a construir, e há sempre um próximo capítulo na história. A nossa história é uma história que começou num dormitório e cresceu além de tudo o que imaginávamos; numa família de aplicativos que as pessoas usam para se conectar umas com as outras, para encontrar a sua voz e para começar empresas, comunidades e movimentos que mudaram o mundo.

Estou orgulhoso do que construímos até agora, e estou entusiasmado com o que vem a seguir — à medida que avançamos além do que é possível hoje, além das restrições dos ecrãs, além dos limites da distância e da física, e rumo a um futuro onde todos possam estar presentes w uns com os outros, criam novas oportunidades e experimentar coisas novas. É um futuro que está além de qualquer empresa e que será feito por todos nós.

Nós construímos coisas que uniram as pessoas de novas formas. Aprendemos por lutar com questões sociais difíceis e viver sob plataformas fechadas. Agora é hora de pegar em tudo o que aprendemos e ajudar a construir o próximo capítulo.

Estou a dedicar a nossa energia a isto — mais do que qualquer outra empresa no mundo. Se este é o futuro que queres ver, espero que te juntes a nós. O futuro vai ser além de tudo o que possamos imaginar.


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